A beleza está nos olhos de quem vê e na alma de quem observa

 Esse conceito de beleza imposto pela sociedade eu nunca vou fazer parte. Não sou magra, não sou alta, não tenho um pescoço com tamanho “ideal”, não tenho os lábios hidratados, não tenho o sorriso perfeito, não tenho um nariz afilado, não tenho os olhos mais bonitos e por aí vai (…) Sou exatamente o oposto do que a sociedade conceitua como beleza. Me olham torto, tentam ignorar, abafam risos e eu tento ignorar como posso.

  Tem dias que cansa e a vontade de chorar chega ao limite e simplesmente não dá mas, aprendi a ter orgulho de quem sou. Com o tempo fui aprendendo a gostar de mim cada vez mais e me aceitar. Aceitei meu corpo como ele era e ao invés de chorar pelo fato de ele não ser perfeito, eu combinei meu estilo com ele. Aceitei minha estatura mediana. Aceitei meu pescoço, percebi que ele era normal (…) com o tempo fui percebendo que eu era diferente para alguns, normal para outros, ridícula para uma maioria e para mim? Bom, o que eu acho de mim? Eu acho que, com todas essas minhas imperfeições, todos esses sorrisos enigmáticos, todos esses meus declives que cometo (…) e mesmo lhe contando, ainda serei um enigma a ser revelado.